O plano DermaGen é uma ferramenta inovadora que avalia a influência dos genes na saúde e no envelhecimento da pele. No total, são analisadas 8 condições relacionadas à predisposição genética para acne, dermatite, rugas, flacidez, sensibilidade ao sol, hiperpigmentação, celulite e outros aspectos da estética e função da pele.
Com essas informações, é possível personalizar estratégias de cuidados dermatológicos, nutricosméticos e de estilo de vida, promovendo uma abordagem preventiva e eficaz para manter a pele saudável, firme e protegida ao longo dos anos.
Maior predisposição para desenvolver acne
A acne é uma condição inflamatória da pele que pode surgir devido à maior produção de sebo, à obstrução dos poros e a processos inflamatórios. O gene SELL está relacionado à resposta imunológica e à adesão de leucócitos, e variantes específicas deste gene podem favorecer inflamações cutâneas mais intensas, aumentando o risco de desenvolver acne.
Maior predisposição para desenvolver dermatite atópica
A dermatite atópica é uma doença de pele crônica e inflamatória, frequentemente associada a alterações na barreira cutânea e à resposta imune exacerbada. O gene RETN, que codifica a proteína resistina, está ligado à inflamação sistêmica. Certas variantes podem contribuir para uma resposta inflamatória aumentada, favorecendo o desenvolvimento de dermatite.
Proteção contra a flacidez palpebral grave
A flacidez da pele ao redor dos olhos está relacionada à perda de colágeno e elasticidade com o passar do tempo. O gene MACROH2A2 participa de mecanismos de regulação epigenética associados à longevidade celular e à preservação da estrutura cutânea. Variantes protetoras desse gene podem contribuir para uma pele mais firme e resistente à flacidez palpebral.
Menor predisposição para desenvolver hiperpigmentação da pele
A hiperpigmentação acontece quando há excesso de produção de melanina, muitas vezes agravada por exposição solar e inflamações. O gene MC1R regula a produção de melanina na pele. Certas variantes estão associadas a uma menor produção de eumelanina, o que pode reduzir a tendência ao escurecimento irregular da pele em resposta a estímulos externos.
Maior predisposição para desenvolvimento de rugas faciais
O envelhecimento da pele envolve redução da firmeza, elasticidade e regeneração celular. O gene GLIS1 está envolvido em vias de sinalização que afetam a manutenção da estrutura da pele. Alterações nesse gene podem impactar a integridade do colágeno e da elastina, favorecendo o surgimento precoce de rugas faciais.
Predisposição para desenvolver rugas periorbitais (pés de galinha)
As rugas ao redor dos olhos são comuns com o envelhecimento, especialmente pela movimentação frequente dos músculos dessa região. O gene AHR participa de mecanismos de resposta a fatores ambientais e de degradação do colágeno. Certas variantes podem acelerar esse processo, contribuindo para o aparecimento dos chamados “pés de galinha”.
Maior predisposição para sensibilidade aos raios ultravioleta
A radiação UV pode causar danos celulares, envelhecimento precoce e hiperpigmentação. O gene MC1R, que também regula a pigmentação da pele, influencia a capacidade de proteção natural contra os efeitos dos raios solares. Variantes desse gene estão associadas a uma menor resistência à radiação UV, aumentando a sensibilidade à exposição solar.
Maior predisposição para desenvolver celulite
A celulite é caracterizada por alterações na textura da pele, causadas por fatores hormonais, microcirculação e genética. O gene HIF1A está envolvido na resposta celular à hipóxia (baixa oxigenação). Algumas variantes podem afetar a vascularização e a organização do tecido subcutâneo, contribuindo para o acúmulo de gordura e alterações estruturais da pele, favorecendo a celulite.
Este laudo representa a investigação do perfil genético da amostra coletada pelo paciente e enviada ao laboratório parceiro responsável pelo processamento e obtenção dos dados brutos, com finalidade de pesquisa para o apoio clínico. A análise das variantes genéticas foi realizada com protocolos e guidelines de bioinformática e IA desenvolvidas pela própria equipe GenoTrack. O resultado representa o conhecimento científico atual, analisado em bancos de dados nacionais e internacionais. A presença de variantes é indicativa de predisposição genética às condições relatadas neste laudo. Reforçamos que o diagnóstico inequívoco da relação genótipo-fenótipo deve ser realizado pelo seu consultor de saúde.