O plano NutriGen é uma ferramenta de nutrigenética personalizada que avalia como as suas características genéticas influenciam o metabolismo de nutrientes, a resposta a diferentes tipos de dieta, o controle de peso e a absorção de vitaminas e minerais. Com base na análise de 24 características genéticas, divididas em 4 painéis, é possível traçar estratégias nutricionais mais eficazes, seguras e adaptadas ao seu perfil genético.

Esse painel é ideal para nutricionistas, médicos e indivíduos que desejam alcançar melhor desempenho metabólico, otimizar a composição corporal e prevenir deficiências nutricionais com precisão científica.

Maior armazenamento de gordura

Algumas variantes genéticas estão associadas à redução da taxa metabólica basal e aumento da ingestão calórica, favorecendo o acúmulo de gordura corporal mesmo com ingestão moderada. Isso pode tornar a perda de peso mais desafiadora sem estratégias específicas.

Maior predisposição para obesidade

A genética pode influenciar o apetite, o gasto energético e o metabolismo dos macronutrientes. Pessoas com esse perfil têm maior tendência ao ganho de peso e podem se beneficiar de intervenções precoces e mais intensas.

Predisposição para perder peso com a dieta mediterrânea

Pessoas com certas variantes genéticas respondem melhor à dieta mediterrânea, caracterizada por alto consumo de azeite de oliva, vegetais, frutas, grãos integrais e peixe. Esse padrão alimentar pode favorecer a perda de peso e o controle metabólico.

Predisposição para perda de peso com a dieta low fat

Alguns indivíduos têm melhor resposta à redução da ingestão de gorduras na dieta. A identificação dessa predisposição permite orientar intervenções com maior ênfase em carboidratos complexos e redução de lipídios.

Predisposição para IMC elevado

Certas variantes estão associadas à tendência de apresentar maior Índice de Massa Corporal (IMC), mesmo com estilo de vida equilibrado. Essa informação pode auxiliar no monitoramento clínico mais rigoroso.

Predisposição para recuperar o peso perdido após intervenções clínicas

Algumas pessoas têm tendência genética ao reganho de peso após dietas ou procedimentos médicos. Essa característica pode exigir estratégias sustentadas de manutenção e acompanhamento nutricional a longo prazo.

Cronótipo e resistência à perda de peso

O cronótipo (tendência a ser mais ativo de manhã ou à noite) influencia o metabolismo e a resposta à dieta. Indivíduos com cronótipo vespertino podem ter maior resistência à perda de peso e necessitar de ajustes nos horários de alimentação e sono.

Predisposição para apresentar fome emocional

A fome emocional é a tendência de comer em resposta a emoções negativas. Variantes genéticas que afetam neurotransmissores como a dopamina podem influenciar esse comportamento, o que torna o suporte psicológico e o planejamento nutricional ainda mais importantes.

Predisposição para aumento da ansiedade após ingestão de cafeína

Algumas pessoas metabolizam a cafeína mais lentamente, o que pode aumentar os efeitos estimulantes e ansiosos da substância. Esse perfil orienta a moderação do consumo de café, chás e bebidas energéticas.

Predisposição para ingestão de açúcares em grandes quantidades

Certas variantes genéticas afetam a resposta ao sabor doce e a recompensa cerebral associada, levando à maior preferência e consumo de alimentos açucarados. Essa predisposição pode influenciar o risco de obesidade e diabetes.

Predisposição para menor sensação de saciedade

Indivíduos com essa característica tendem a sentir fome com mais frequência ou dificuldade em se sentir satisfeitos após as refeições. A genética pode interferir na produção de hormônios como leptina e grelina.

Absorção intestinal de colesterol

Variantes genéticas podem aumentar a capacidade do intestino de absorver colesterol da dieta, elevando os níveis de LDL no sangue. Nesse caso, estratégias alimentares específicas podem ser essenciais para controle lipídico.

Predisposição para redução dos níveis de colesterol total após o exercício físico

Alguns perfis genéticos estão associados a uma melhora mais acentuada no perfil lipídico em resposta à prática regular de exercícios, especialmente aeróbicos. Isso pode motivar ainda mais a inclusão de atividade física no plano de saúde.

Ciclo circadiano e metabolismo de glicose

O relógio biológico influencia o metabolismo da glicose. Algumas variantes estão associadas a menor tolerância a carboidratos em horários noturnos, recomendando uma maior ingestão calórica durante o dia e ajuste no padrão alimentar.

Metabolismo de lipídios e predisposição para formação de cálculo biliar

Alterações genéticas que afetam o metabolismo de gorduras podem aumentar o risco de formação de cálculos biliares. Essa informação é útil para orientar consumo adequado de gorduras e prevenir desconfortos gastrointestinais.

Predisposição para desenvolver intolerância à lactose

A persistência ou não da enzima lactase é determinada geneticamente. Indivíduos com predisposição à intolerância podem apresentar desconforto intestinal ao consumir leite e derivados.

Predisposição para menor densidade óssea

Certas variantes afetam a absorção e o metabolismo de minerais como cálcio, influenciando negativamente a saúde óssea. Estratégias preventivas com dieta rica em cálcio, vitamina D e atividade física podem ser indicadas.

Predisposição para níveis reduzidos de vitamina A

A conversão de betacaroteno em vitamina A pode ser menos eficiente em algumas pessoas, aumentando o risco de deficiência mesmo com consumo adequado de vegetais.

Predisposição para níveis reduzidos de vitamina B6

A B6 está envolvida em funções neurológicas e no metabolismo de proteínas. Certas variantes podem reduzir sua disponibilidade, exigindo atenção na ingestão alimentar e/ou suplementação.

Predisposição para níveis reduzidos de vitamina C

O metabolismo e o transporte da vitamina C podem ser afetados por variantes genéticas, o que reduz sua concentração plasmática e antioxidante, mesmo com dieta rica em frutas cítricas.

Predisposição para níveis reduzidos de vitamina D

Algumas pessoas têm menor capacidade de sintetizar ou ativar vitamina D, mesmo com exposição solar. Isso pode impactar a saúde óssea, imunidade e metabolismo, exigindo suplementação individualizada.

Predisposição a níveis reduzidos de vitamina K

A vitamina K é essencial para a coagulação e a saúde óssea. Certas variantes podem prejudicar sua absorção ou ativação, indicando necessidade de atenção nutricional ou suplementação.

Predisposição para níveis elevados de ferro

Algumas variantes estão associadas à maior absorção de ferro, o que pode levar ao acúmulo no organismo (hemocromatose). Essa predisposição exige moderação no consumo de alimentos ricos em ferro e monitoramento clínico.

Predisposição para níveis reduzidos de folato (variante C677T)

A mutação C677T no gene MTHFR pode reduzir a conversão do folato em sua forma ativa. Isso pode impactar processos como a metilação do DNA, metabolismo da homocisteína e saúde cardiovascular, sendo essencial o monitoramento e, em alguns casos, o uso de suplementos específicos.

Este laudo representa a investigação do perfil genético da amostra coletada pelo paciente e enviada ao laboratório parceiro responsável pelo processamento e obtenção dos dados brutos, com finalidade de pesquisa para o apoio clínico. A análise das variantes genéticas foi realizada com protocolos e guidelines de bioinformática e IA desenvolvidas pela própria equipe GenoTrack. O resultado representa o conhecimento científico atual, analisado em bancos de dados nacionais e internacionais. A presença de variantes é indicativa de predisposição genética às condições relatadas neste laudo. Reforçamos que o diagnóstico inequívoco da relação genótipo-fenótipo deve ser realizado pelo seu consultor de saúde.